A Câmara Municipal da Covilhã aprovou esta manhã, em reunião extraordinária, a transferência de verbas para a ICOVI, Infraestruturas e Concessões, e para o Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, Parkurbis, para equilíbrio de contas.
No final da reunião, Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, deu conta que no caso da empresa municipal ICOVI foram transferidos 173 mil euros, detalhando que se trata da verba que a empresa não cobrou à ADC, para evitar aumentos para os consumidores.
“Estamos a falar de um valor em que grosso da coluna é o que esta empresa deixou de cobrar às Águas da Covilhã no sentido de conter agravamentos na fatura dos nossos cidadãos”, disse o autarca.
No caso do Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã foram transferidos 65 mil euros, para fazer face aos juros e aos empréstimos contraídos para a sua construção.
“Estamos a falar de juros e capital que ainda há para pagar de há muitos anos, dos investimentos que ali foram feitos, embora estejamos na reta final desses compromissos, eles têm de ser pagos”, explicou o autarca.
Vítor Pereira também sublinha que este parque “não visa o lucro”, sublinhando que este é também entendimento do legislador, uma vez que a lei do sector empresarial local excluiu da obrigatoriedade de extinção ao fim de três anos com resultados negativos os parques de ciência e tecnologia, salientando que “é comummente entendido por todos que estes não têm como vocação o lucro”.
A oposição absteve-se nesta votação e não quis prestar declarações, no habitual encontro com os jornalistas, no final das reuniões privadas do executivo.