Eduardo Cavaco, professor universitário e presidente da Banda da Covilhã, é o candidato à Câmara Municipal da coligação “+Covilhã” (CDS/IL). O candidato à Assembleia Municipal é Adolfo Mesquita Nunes e à União de freguesias da Covilhã e Canhoso é Paulo Santos.
Os nomes foram oficializados ontem ao final da tarde, na sede de campanha da coligação.
Perante uma sala cheia de apoiantes Eduardo Cavaco garante que, com uma “equipa independente e livre”, “com boas ideias e vontade de fazer”, quer devolver a vontade de sonhar à Covilhã.
“É aqui que eu quero sonhar convosco, porque acho que chegou o momento de todos começarmos a sonhar”, disse, para subliminar o seu lema “sonhar, acreditar e nunca desistir”, vincando que tem junto a si gente “da sociedade, do mundo empresarial, da cultura e do associativismo, com boas ideias e vontade de fazer”.
Apontou os cinco objetivos principais para a sua ação na Câmara Municipal: aumento da população; aumento do salário médio com a captação de novas empresas; aumentar a rede do pré-escolar; aumentar o número de parques e requalificar espaços verdes e mais habitação.
O candidato também avança que tem sete eixos fundamentais para desenvolver estes objetivos: Progresso; viver; cuidar; aprender; transformar; descobrir e impulsionar.
Metas com o propósito último de que “as pessoas sejam felizes”.
“Quem não é feliz não se sente bem no espaço onde se encontra e eu encontro muita gente lá fora que não está feliz”, disse.
Sublinhando que chegou a hora de “agir, participar e dar a cara”, realçando que será um líder de equipa “com força, determinação e coragem”.
“Se não tivesse coragem não estava aqui. Quero dizer a todos que é preciso acreditar que este é um concelho de oportunidades, precisa de uma boa equipa, de um líder com ideias, projetos e sobretudo da capacidade de concretização”.
Mesquita Nunes sublinhou que Eduardo Cavaco é o melhor candidato “para virar a página de 12 anos de dormência no concelho”. “O melhor candidato que podíamos ter e que a Covilhã podia ter”.
Realça que para esse virar de página é preciso “um homem livre” e “sem compromissos com partidos políticos, com poderes instalados, sem compromissos de pagar favores, para trazer as melhores ideias e as melhores pessoas para um projeto”.
Ainda na senda de elogios ao candidato, sublinha que é um homem de ação, o que é fundamental para recuperar o tempo perdido.
“Há muito tempo perdido para recuperar e, portanto, é preciso alguém que arregace as mangas, que tenha capacidade de execução. Uma pessoa vê o que fizeste com o Centro Histórico, com a Cherovia e com a Banda da Covilhã, em que deste vida ao que não tinha, ou recuperaste o brilho ao que já não tinha e percebemos que és um homem de ação, que consegue ver o que os outros não viram”, realçou.
Sobre a sua candidatura à Assembleia Municipal, depois de ter deixado no ar que não o voltaria a fazer, aponta que “não poderia virar a cara ao desafio”, uma vez que, contrariamente ao que acreditava, e pela terceira vez consecutiva, a direita vai dividida a eleições.
“Era para mim impensável que estas forças políticas cometessem o mesmo erro pela terceira vez consecutiva. Eu achava que a grande virada de página que os vários partidos à direita teriam de fazer necessitava de novos protagonistas e achava, genuinamente, que estaria aqui hoje como apoiante número um, dando espaço a outros”, disse.
Sublinhando que os factos políticos são conhecidos e o PSD ao avançar, “obrigou aqueles que querem virar a página a procurar uma solução natural, evidente, ambiciosa e vencedora” e foi o que o CDS e a IL fizeram “com sentido de dever e responsabilidade, porque com a divisão do espaço político à esquerda nós temos mesmo de apresentar os melhores”. “Quando me é apresentado o convite eu não podia faltar à chamada”.
Na sua intervenção Adolfo Mesquita Nunes deixou também algumas das medidas para a Assembleia Municipal, nomeadamente, com sessões ordinárias com datas fixas “e não quando dá jeito ao presidente da Câmara”, referindo também uma necessidade de modernização para ir ao encontro das formas modernas de comunicar com as pessoas.
Garante a Eduardo Cavaco que estará ao seu lado a bater à porta de ministérios, “porque um presidente da Assembleia Municipal serve para trazer investimento, emprego e gente”, concluiu.