A Associação Cultural Cisma, fundada a 4 de maio de 2021, celebra o seu quarto aniversário no salão do bar do Oriental, no próximo sábado, dia 11 de maio, entre as 15:00 e as 23:00.
“Um dia de convívio, partilha e cultura, como é já tradição na associação, com jogos de tabuleiro, música em formato open deck, comida vegan, champanhe e o habitual corte do bolo”, revela a associação.
Às 18:00 terá lugar o momento central da celebração, com o corte do bolo e intervenções por parte de membros associados. “Este será um momento simbólico de balanço, celebração do passado e do percurso da associação, e também de projeção para o futuro”.
Em jeito de balanço de quatro anos de atividade a instituição frisa que “organizou e promoveu mais de uma centena de atividades culturais, abrangendo diferentes expressões artísticas e ocupando vários espaços da cidade da Covilhã”, com iniciativas que “passaram pela dança, música, literatura, artes visuais, fotografia e outras áreas, envolvendo artistas locais e visitantes, e reforçando o papel da associação enquanto motor da vida cultural local”.
Sublinha que continua a investir na criação de espaços e projetos voltados para a sua comunidade associativa e que o Cineclube Associativo mantém uma programação regular desde setembro de 2022, com quatro sessões mensais reservadas às pessoas associadas, num espaço próprio no antigo Centro Comercial da Covilhã.
Na mesma linha, o CISMA LAB, laboratório de fotografia analógica, consolidou-se como espaço de formação, criação e experimentação artística, tendo dado origem ao Coletivo Desfoque, um clube de fotografia experimental que reúne educadores, estudantes, artistas e entusiastas em práticas pós-fotográficas e intervenções no espaço urbano.
A atividade editorial da CISMA também ganhou novo fôlego, com a publicação de um novo título que se junta ao seu catálogo de livros independentes, composto por três obras: Café Montalto de Manuel da Silva Ramos, O Grande Ato de Bernardo Fortuna e O Trapézio do Tédio de José Duarte Saraiva. Este esforço reforça o compromisso da associação com a literatura independente e a diversidade editorial.
A associação dispõe atualmente de dois estúdios musicais ao serviço da comunidade associativa. Um deles está equipado com instrumentos elétricos e acústicos e é utilizado para ensaios, gravações, produção musical e acolhe regularmente jam sessions abertas que incentivam o encontro e a colaboração entre membros associativos. O segundo estúdio está vocacionado para a produção eletrónica, oferecendo condições técnicas para a criação e experimentação sonora.
A reabilitação do Centro Comercial da Covilhã continua um objetivo fundamental para a CISMA. “De momento com oito lojas, utilizamos três delas para projetos comunitários (cineclube e dois estúdios musicais) e as restantes cedemos a artistas da associação para que possam desenvolver os seus projetos e ideias, contribuindo dessa forma para o aumento da oferta cultural e artística da Covilhã”