A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Covilhã, em 2024, acompanhou um total de 341 processos de promoção e proteção, sendo que desses 136 dizem respeito a processos transitados de 2023, 45 foram reabertos, 4 foram transferidos e 156 foram abertos durante o ano.
Os dados constam do relatório anual que esteve em discussão na Assembleia Municipal de dia 5 de maio.
As problemáticas referentes aos processos em acompanhamento, que mais se destacaram foi a violência doméstica com 108 processos (31,7%), seguida do absentismo escolar com 58 processos (17,0%) e os comportamentos graves antissociais e/ou de indisciplina com 36 processos (10,6%).
Segundo o relatório, dos processos acompanhados 187 dizem respeito a crianças/jovens do sexo masculino e 154 a crianças/jovens do sexo feminino, sendo que o escalão etário dos 15 aos 17 anos foi onde se registou maior incidência de processos (100).
Destaca-se também a incidência de processos em crianças/jovens no escalão etário entre os 11 e os 14 anos (71).
Relativamente ao tipo de famílias, o maior número de processos em acompanhamento corresponde a crianças/jovens provenientes de famílias nucleares com filhos, com 194 processos, seguindo-se as crianças/jovens provenientes de famílias monoparentais, com 126 processos, depois as crianças/jovens provenientes de famílias reconstituídas com filhos, com 11 processos, e, por fim, as crianças/jovens provenientes de famílias anaparentais com 10 processos.
A Comissão realça que os processos de promoção e proteção acompanhados dizem respeito a crianças e jovens de todo o concelho de atuação da Comissão.
As freguesias que registaram maior número de crianças/jovens com processos de promoção e proteção foram a União de freguesias de Covilhã e Canhoso, com 130 processos seguindo-se o Tortosendo com 56 processos, a União de Freguesias do Teixoso e Sarzedo com 53 processos. Estas freguesias constituem-se como sendo algumas das freguesias com maior número de habitantes.