SCC: Negociações com investidor “bem encaminhadas” para conseguir equipa para subir

O Sporting Clube da Covilhã, para conseguir uma equipa que atinja o objetivo da subida à segunda Liga, precisa de investimento e, segundo avançou em conferência de imprensa o presidente da Assembleia Geral, essas negociações estão bem encaminhadas.

Sem revelar outros pormenores, a não ser “uma conversa muito importante” tida uma hora antes de falar aos jornalistas, assegura, no entanto, que o cenário de constituição de SAD, para já, não se coloca.


“À semelhança do que acontece com outros clubes, que já o fizeram, estamos à procura de investidores. Ainda há cerca de uma hora tive uma conversa nesse sentido. Está em andamento e creio que vamos conseguir o objetivo que é dotar o clube de valores que possam levar ao segundo objetivo que é a subida à segunda Liga”, disse Francisco Moreira.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral sublinha que a Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas, SDUQ, permite a entrada deste investimento, não estando obrigados à criação da SAD.

Realça que a SAD só avançará se não houver outras alternativas, estando em primeiro lugar a vontade dos sócios. Sublinha que, mesmo não sendo obrigados a isso, pois será para manter a SDUQ, o assunto será discutido numa Assembleia Geral.

Francisco Moreira realça que até final de junho terá de se realizar a Assembleia Geral para aprovar o orçamento para a próxima época, sublinhando, desta forma os timings apertados para a negociação.

Confrontado com o facto de o presidente da direção ter tornado público que só avança para a próxima época com garantias financeiras, António Moreira mostra-se positivo e sorri.

“Tenho a certeza que não se põe cenários negativos”, “oportunamente todos saberemos”, responde quando se questionam outras cenários.

Na conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, dia 22, ao final da tarde, no estádio José Santos Pinto, Francisco Moreira deu também conta que a Mesa da Assembleia Geral aceitou o pedido de renuncia de mais dois vice-presidentes, António Vicente e Diogo Gil, que já há alguns meses demonstravam divergências com a direção, no que respeita à gestão do clube.

O dirigente lamentou a situação, frisando que o órgão, atualmente com 10 elementos, continuará em funções, sendo chamado mais um suplente para integrar a direção.

Avança também que durante o mês de junho, no dia 18, terá lugar uma Assembleia Geral para analisar e votar os novos estatutos.

A revisão dos anteriores, que tinham 25 anos, está concluída e a ser alvo de uma apreciação jurídica.