O WOOL | Covilhã Arte Urbana, o mais antigo festival de Arte Urbana em Portugal, está de regresso à Covilhã entre os dias 21 e 29 de junho.
A 12ª edição do WOOL continua a contribuir para o seu já consagrado roteiro de arte, com várias pinturas, murais e instalações, a que se juntam igualmente exposições, workshops, residências artísticas, muita música, bem como ações comunitárias e de capacitação. Regressam também as WOOL Talks, num formato reduzido, que reforçam a programação dedicada exclusivamente ao pensamento.
No último sábado do mês, dia 28, a RUA WOOL volta ao centro histórico, com música, workshops, espetáculos, bancas de comida e arte.
Este ano serão desenvolvidos seis murais pelos artistas Boa Mistura, Stelios Pupet, Lidia Cao e Lígia Fernandes. Estas obras artísticas realizam-se na Avenida Frei Heitor Pinto, na Rua António Augusto de Aguiar, na Rua da Calçada de São Martinho, na Rua Rui Faleiro, na Travessa dos Ferreiros e na Rua Jornal Notícias da Covilhã.
A organização confirma que o projeto continua a assumir-se como um “exemplo de transformação do território e da comunidade através da arte e da cultura, dando continuidade a esta sua missão de descentralização cultural, de inclusão e coesão social e territorial”.
Neste sentido, Lara Rodrigues, diretora artística da Mistaker Maker, Plataforma de Intervenção Artística e responsável pela organização do festival, realça a importância da inclusão de todos neste projeto.
“Eu acho que é essencial qualquer projeto cultural tentar ser o mais abrangente possível e integrar todo o tipo de públicos, porque uma cidade é feita de todas as pessoas, de todas as idades, com deficiência, sem deficiência, de todas as cores, de todas as origens e portanto foi isso que nós tentámos neste ano, especialmente na programação, desenvolver aqui uma série de atividades que integram, que incitam as pessoas a participar e a construir uma cidade mais inclusiva, mais coesa, mais sustentável e portanto tentámos desenhar um maior tipo de atividades que pudessem promover essa participação e inclusão”
Com este intuito, o festival realiza o projeto artístico comunitário “Todos Somos o Outro”, projeto que visa envolver toda a comunidade na formação de um tapete gigante, que será exposto num local central da cidade, dia 29, no final do festival.
Os pontos de recolha para os kits de participação podem ser encontrados nas Farmácias Covilhã, Farmácia Pedroso e Farmácia São João, patrocinadoras do projeto.
Cada participante irá criar um quadrado de lã, que será integrado ao tapete coletivo, representando a arte, a saúde e o bem-estar da cidade. A entrega dos quadrados de lã pode ser feita até ao dia 16 de junho.
Entre as atividades, a diretora artística, destaca o concerto de Bia Maria & Coro Viés.
“Eu destacaria o da Bia Maria, que vai cantar com o recém-criado Coro Viés da CooLabora, é uma nova iniciativa da CooLabora que lançaram há uma série de meses e que nós decidimos convidar para fazerem este concerto juntas, para trabalharem”
Programa completo aqui