Marco Pêba, Presidente da Direção do SCC, após as recentes demissões dos vice-presidentes, António Vicente e Diogo Gil, garante que a Direção tem condições para trabalhar.
“Se temos condições com a direção conforme está? Eu penso que sim, porque se não já não estava aqui, se a direção não tivesses condições quando saiu o António Vicente e o Diogo Gil, nós tínhamos ido todos embora, mas achámos que temos condições”.
Neste sentido, Francisco Moreira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral do SCC, relembra a composição atual da Direção do clube, que acredita, também, ter condições para trabalhar.
“A direção foi eleita com 15 membros, 15 efetivos e 3 suplentes, a direção tem neste momento 10 efetivos e 1 suplente, é a composição atual da direção em perfeitas condições para funcionar”
O ex vice-presidente, António Vicente, aproveitou a Assembleia Geral para ler a sua carta de demissão, entregue a Francisco Moreira, onde afirmou ser “uma voz incómoda para alguns membros da direção”.
“Apesar dos nossos contributos, responsabilidades, conhecimentos e de todas as dificuldades públicas que o SCC atravessa, sentimos que somos uma voz incómoda para alguns membros da direção. Temos vindo a ser contrariados em decisões que tomamos dentro da nossa área de responsabilidade. Temos sentido falta de informação, de acompanhamento e até de disponibilidade e interesse em fazer mais e melhor.”
O ex vice-presidente, Diogo Gil, questionou Marco Pêba sobre a sua declaração aos meios de comunicação, onde afirmou que “há paz para trabalhar” após as saídas dos ex vice-presidentes.
O presidente da Direção garantiu que a expressão foi apenas utilizada como contexto à pergunta.
“Isso foi o meu contexto da pergunta, eu quando digo que há paz, eu estou a dizer que estamos bem, não estou a dizer que andávamos em guerra”.
Marco Pêba garante também que a direção estava bem apesar dos seus “desentendimentos”.