A Assembleia Municipal de Belmonte aprovou, com a abstenção do Grupo Municipal do PSD e da eleita da CDU, as contas consolidadas do grupo Município de Belmonte, na sessão de sexta-feira, dia 27.
As críticas fizeram-se ouvir da bancada laranja, com Tiago Gaspar a vincar que estas contas confirmam que “os problemas de Belmonte não são conjunturais, nem fruto de um mau ano”, mas o retrato da má gestão socialista ao longo de mais de 20 anos.
“A herança que a longa governação do PS nos deixa está espelhada nestes números: apresentamos mais uma vez um resultado líquido negativo de quase 1.3 milhões de euros e este não é caso isolado. Em 2023 o prejuízo foi de 1.37, em 2022 foi de 730 mil e em 2021 foi de 872 mil euros”, disse.
Tiago Gaspar recordou as críticas feitas na aprovação das contas da autarquia, frisando que, perante o maior orçamento de sempre, foi apresentada uma taxa de execução de investimentos essenciais irrisória, vincando que o “dinheiro não foi investido onde faz falta” e o resultado é o “declínio” do concelho.
O PS baseou a sua votação favorável no parecer do Revisor Oficial de Contas que produziu parecer nesse sentido.