A 6.ª edição do Festival Portas do Sol vai decorrer no Centro Histórico da Covilhã entre 3 e 5 de julho, com organização da ASTA.
Ao longo dos 3 dias há 32 atividades diferentes, entre workshops, novo circo, passando por concertos e outras artes de rua, que vão dar vida ao local, foi anunciado durante a conferência de imprensa de apresentação do festival, que decorreu na sexta-feira, dia 13.
“O festival tem vindo sempre a crescer e esta edição não é exceção: vamos ter um total de 32 atividades, com pequenos ajustes de locais de espetáculos, devido a obras que estão a decorrer, mas mantemos a maior parte dos lugares, com o festival a realizar-se todo em pleno Centro Histórico da Covilhã”, realçou Rui Pires, programador do Festival.
Na programação, apontou também Rui Pires, há várias novidades, entre elas uma extensão que este terá a Fornos de Algodres nos dias 14, 15 e 16 de julho.
De entre o vasto leque de propostas para os três dias, a decorrer entre as 10:00 e as 02:00, Rui Pires destaca o espetáculo “Flotados”, no sábado, dia 5, às 22:00, na Praça do Município.
“Trata-se de um espetáculo de Circo Contemporâneo, com um piano suspenso a 8 metros, com acrobacias, dança vertical. Um espetáculo premiado internacional e que vai ser uma completa novidade e inovação nos espetáculos de Novo Circo e Artes de Rua, um espetáculo a não perder”, disse.
Este ano, pela primeira vez vai ter programação infantil, numa parceria com a Biblioteca Municipal, que se descola para a “Casa dos Magistrados”, com o objetivo de começar a aproximar “o público mais infantil” destas atividades, sublinhou Rui Pires.
Também pela primeira vez será terminado na Covilhã um espetáculo feito em residência artística. Rui Pires chama ainda a atenção para o espetáculo de dança aérea na igreja de Santa Maria (sexta-feira, dia 4, às 22:30) que será apresentado por uma companhia argentina.
Na programação mantém-se o workshop de circo contemporâneo, para a comunidade, o Portas do Sol Street Food, o Mercado Negro, e as Instalações “Jardins Portas do Sol” e “Vistas Efémeras”.
Este ano a temática no debate (dia 3, às 17:30) mantêm-se “o espaço público e acultura”, tendo como convidados os seis candidatos à Câmara Municipal da Covilhã.
O festival mantém também a preocupação de dar voz a artistas locais, sendo que nesta sexta-edição se destaca o concerto “Onde Habitam as Sombras” de músicos da região, na quinta feira, dia 3, às 22:30 e Xico Gaiato, do Fundão, no mesmo dia às 23:30.
Um festival orçamentado em 98 mil euros, esclareceu o diretor artístico da ASTA, Sérgio Novo. O responsável sublinha o apoio financeiro da Câmara Municipal para o Festival, no valor de 25 mil euros, mais a logística, sendo que o restante financiamento vem da DG Artes e empresas privadas da região.
Um programa “diversificado” com o festival a crescer e a envolver cada vez mais as comunidades locais, sublinhou.
“Desde a sua primeira edição foi um festival pensado e realizado para a comunidade e mais do que nunca isso é um objetivo que estamos a conseguir alcançar, aliás estamos a conseguir enraizar o festival na comunidade”, sublinhou Sérgio Novo.
Regina Gouveia, Vereadora da Cultura na Câmara Municipal da Covilhã, que também participou na conferência de imprensa de apresentação do certame, salienta a importância que este tem na transformação do Centro Histórico.
“Eu sei que o Festival Portas do Sol está a fazer um caminho muito positivo, com uma evolução muito interessante como festival, traz as artes para rua e para a comunidade. É um festival que desde a primeira edição ocupou um lugar muito específico e que o está a fazer de uma forma crescentemente mais relevante e diferenciadora”, disse.
A autarca realça que esta organização da ASTA trouxe “nova vida e vida diferente ao Centro Histórico da Covilhã”, apontando que a programação pode mudar, mas não muito, porque a comunidade já aguarda as atividades propostas de ano para ano.
Programa completo dos três dias AQUI