O presidente da direção da ASTA, Sérgio Novo, faz um balanço positivo do festival e destaca a adesão por parte da comunidade.
“Acho que o festival tem todos os ingredientes que são identitários com quem vem, é um espetáculo que de outra forma não chegaria até nós. A pluralidade artística, a dignificação e homenagem ao património histórico covilhanense, são ingredientes que a comunidade se identifica e por isso a adesão”
Sérgio Novo sublinha que a variedade de espetáculos permite uma pluralidade de idades presentes no evento.
“Pluralidade muito grande a nível de variação de idades, o facto de termos um programa em que cada dia há quatro ou cinco espetáculos a acontecer permite isso”
O presidente, para além do calor, destaca a “questão financeira” como a grande dificuldade na organização do evento, apesar do financiamento da Câmara Municipal da Covilhã.
“Mesmo este ano tendo tido o apoio financeiro por parte da autarquia, que aconteceu pela primeira vez este ano, com a atribuição de um subsídio de 25 mil euros para a realização do festival, este festival tem um custo e é uma equipa muito grande que o põe de pé”. “Uma dificuldade que aparece sempre é a questão financeira, porque tirando este apoio financeiro por parte da autarquia, o festival é suportado financeiramente pela ASTA e não retiramos daqui fontes de receita porque é totalmente gratuito para a comunidade” acrescenta.
A 6.ª edição do Festival Portas do Sol decorreu nos dias 3, 4 e 5 de julho no Centro Histórico da Covilhã, com organização da ASTA.