AM Fundão aprova contas consolidadas

As contas consolidadas do Grupo Município do Fundão, referentes a 2024, foram aprovadas na Assembleia Municipal do Fundão com 22 votos a favor do PSD, 8 abstenções do PS e três votos contra do BE e da CDU.

O Presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, realça que a divida global de todas as entidades foi reduzida no ano passado, em mais de 2,2 milhões de euros, sendo 2,1 milhões de euros referentes ao Município.


O autarca revela também que o ativo líquido teve um aumento e que o resultado líquido consolidado é “um pouco superior ao próprio resultado líquido positivo da CMF”, de 1.131 milhões de euros, no ano de 2024.

Catarina Gavinhos, da CDU, assume ser contra a existência da “Viver Fundão”, e que nada na sua atividade devia ser assumido pelo município, o que “daria mais transparência às atividades e transições que se escondem debaixo do guarda-chuva da empresa”.

A eleita na AM Fundão questiona o acordo feito em 2024 entre a Viver Fundão e a Associação Promotora do Ensino Profissional da Cova da Beira (APEPCB), relativamente a um valor de mais de 1 milhão de euros “considerado incobrável”, relativamente ao aluguer do espaço da Escola Profissional do Fundão.

O presidente da Assembleia Municipal do Fundão, e também presidente da APEPCB, Carlos Gomes, esclarece que foi um acordo feito em tribunal, depois de uma ação intentada pelo Município contra a APEPCB referente à divida. Sobra a matéria, Rogério Hilário, do PSD, esclareceu que a dívida foi corrigida devido às “rendas excessivas” que estavam a ser cobradas.

Neste ponto, Paulo Fernandes, presidente da autarquia, sublinha que esse valor foi considerado perda em 2018 ou 2019, e que foi agora recuperado uma parte desse valor.

A aprovação das contas consolidadas foi feita na Assembleia Municipal do Fundão, no passado dia 30 de junho.