Festival Wool não deixa ninguém indiferente

Sejam residentes, visitantes ou covilhanenses a viver longe ninguém fica indiferente ao festival que dá outra “pinta” à Covilhã.

A edição 2025 não foi deferente. Contou com muita gente a participar nas várias propostas, com destaque para sábado, e para aquele que é considerado “um festival dentro do festival” que é a Rua Wool e, também, para a iniciativa que pôs “avós” de todo o país e confecionar quadrados de Esmirna para um tapete gigante que “são peças de união”.


Lara Seixo Rodrigues, da organização do festival, mostrou-se muito satisfeita com estas adesão. “É isto que nos faz continuar e querer mais e mais” disse à RCC.

A grande adesão do público acontece no último fim de semana do evento, que este ano decorreu entre 25 e 29 de junho, quando todos querem ver o resultado final do trabalho dos artistas, com muita gente de fora a visitar a Covilhã por esta altura.

De resto, o Roteiro Wool pode ser visitado todo o ano, tem agora mais de 60 peças de média dimensão e mais de 100 incluindo as mais pequenas. Um Roteiro descobrir no centro histórico da cidade.

O envolvimento da comunidade tem também crescido ao longo dos anos, mas este ano foi a grande aposta e teve uma resposta muito positiva, no projeto “Todos somos o Outro”.

“Este ano assumimos, perante tudo o que está a acontecer no mundo – guerras, uma enorme individualização, polarização – e achámos que tínhamos mesmo que apostar na questão da participação e do encontro”, disse a responsável.

Descreve que na iniciativa “Todos somos o outro”, desenhado pela associação de Lisboa “A avó veio trabalhar”, foi envolvida grande parte da comunidade idosa do concelho. “Fomos até às aldeias mais remotas e fomos além do concelho. Recebemos quadrados de Belmonte, Oeiras, Lisboa, Manteigas, Fundão entre outros. Houve mais de 500 pessoas que participaram no projeto”, disse.

Já a Rua Wool, que contou com mais de 30 atividades no sábado, dia 28, pode vir a ganhar identidade própria, por ser “um festival dentro do festival” e passar a realizar-se de forma autónoma. É algo em que a organização está a pensar para edições futuras, abordou também Lara Seixo Rodrigues.