No terceiro dia da Feira de São Tiago subiu ao placo principal do certame a Banda da Covilhã, que tocou a solo alguns dos temas dos Queen, acompanhou o Coro InMezzo e, sublinhou a mágica voz de FF.
No final, em declarações à Rádio Clube da Covilhã, o cantor que se tornou célebre aos 18 anos quando participou nos “Morangos com Açúcar”, disse que este foi um espetáculo “desafiante” e sublinhou que é “justo e merecido” que os jovens talentos da terra subam ao palco principal do evento.
“É desafiante porque tudo é grandioso, a voz tem que furar tudo isto, os músicos tocam a pleno pulmão, mas o impacto para fora é grandioso. Parte da magia é ter cerca de 80 pessoas em palco, o que faz uma massa musical enorme, e com gente de muito talento e de muitas idades. Acho que é merecido que a Covilhã dê palco ao que é seu e que tem todo o mérito para subir ao palco principal destas festas”, disse.
O cantor disse que o concerto foi mágico, resultado de um trabalho difícil, de muitos meses à distância. Sublinhou que já tinha trabalhado com o maestro Carlos Almeida, maestro da Banda da Covilhã, “e sabia que podia confiar no trabalho dele”.
“Só ele para me desafiar, porque quando disse no palco que era estar a tocar em terreno sagrado musical, era mesmo sincero. Queen é das bandas que mais admiro e ousar fazer interpretação destas canções é desafiante, é muito bom, mas também requer muita gestão de nervos”, disse.
No concerto estiveram em palco cerca de 80 músicos da Banda da Covilhã, do coro InMezzo e a guitarra elétrica de Guilherme Poeta e o piano de Renato Folgado.
Na assistência milhares de pessoas deixaram-se envolver pelos temas sempre mágicos dos Queen