Inter-Reformados afirma que suplemento extraordinário não resolve os problemas dos reformados

Em comunicado a Inter-reformados, da União dos Sindicatos de Castelo Branco, afirma que a medida anunciada pelo o Governo, um suplemento extraordinário de pensões que será pago numa prestação única, conjuntamente com as pensões no próximo mês de setembro, “embora represente um temporário alívio para a generalidade dos pensionistas que se debatem com uma permanente insuficiência de rendimentos, não passa de uma panaceia, que não vai alterar significativamente e de modo permanente os rendimentos dos pensionistas”.

“De facto, este suplemento extraordinário, tal como aconteceu em 2024 e nos anos anteriores, não vai compensar minimamente as perdas sofridas pelos pensionistas ao longo de vários anos, primeiro com a estagnação dos montantes das respetivas pensões devido à sua não atualização e depois com a subida exponencial da inflação, nem alterar o baixo nível geral das pensões, tendo em conta nomeadamente que este suplemento, sendo extraordinário, não vai integrar o valor das pensões e assim não contará para futuras atualizações”, descreve em nota de imprensa.


No documento a Inter-Reformados recorda as suas exigências: Aumentos mensais permanentes e Alteração do mecanismo automático de atualização de pensões.