A Câmara Municipal da Covilhã assume, através de um protocolo estabelecido com o Centro Social Jesus Maria José, e aprovado por unanimidade na reunião de sexta-feira, 18, a totalidade da renda do edifício do Colégio das Freiras e seguros, no valor de 78 mil euros, pelo período de um ano.
Na reunião, Regina Gouveia, Vereadora com o Pelouro da Educação e que tem gerido este dossier, afirmou que os proprietários apenas aceitam o contrato de arrendamento, nestes valores, por um ano, começando a contar a 1 de setembro, data da sua assinatura, realçando que se for prolongado só aceitarão o triplo do valor.
“Este arredamento é pelo prazo máximo de um ano, não renovável, e ficou escrito pelos proprietários que se vier a ser colocada a possibilidade de novo arrendamento será, no mínimo, pelo triplo do valor da renda acordada”, disse.
A Vereadora sublinha que, em articulação com o Centro Social Jesus Maria José a Comissão de Pais, tudo tem sido feito para que este processo chegue a bom porto, garantindo que apenas falta o Governo cumprir a sua parte.
Recorda o compromisso de cedência do edifício do Bolinha de Neve, por parte Instituto da Gestão Financeira da Segurança Social (IGF) para o Instituto da Segurança Social (ISS), que terá de ser aprovado em Conselho de Ministros, para depois ser cedido ao Centro Social Jesus Maria José. Só depois se podem começar as obras necessárias para que no final do contrato de arrendamento, ou ainda antes, as crianças passem para este edifício.
“Falta a parte do Governo e do Instituto da Segurança Social, porque terá que ceder o edifico Bolinha de Neve, e isto terá que acontecer muito rapidamente. Tudo o que depende de nós está feito. Temos um ano para a concretizar esta nova fase e o tempo começa a contar a 1 de setembro. O que nos constou é que o diploma estaria redigido e iria a um dos primeiros Conselhos de Ministros, já houve vários e não foi ainda feito nada. sem esse passo, da responsabilidade do Governo, poderá ficar em causa este processo”, disse a autarca.
Regina Gouveia realça ainda a cooperação da congregação da Imaculada Conceição que acedeu a deixar no edifício mobiliário e a cozinha equipada o que proporciona todas as condições para o funcionamento do estabelecimento.