O Museu da Covilhã celebrou, no passado domingo, o seu 4.º aniversário, ocasião em que foi revelado que o espaço já acolheu mais de 35 mil visitantes desde a sua inauguração. A informação foi avançada por Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal da Covilhã.
“Mais de 35 mil visitantes de 58 nacionalidades. Este museu teve um impacto muito grande que se prendeu com facto de ocupar o lugar que era preciso preencher de um museu de território, mas também teve esse impacto porque é um projeto museológico diferente. A acessibilidade o distingue muito positivamente, mas também pelas narrativas não quererem ser exaustivas, mas terem sido pensadas para introduzir e contextualizar os visitantes relativamente à história e à identidade do território, mas convidando a descobri-lo de outras formas”.
Regina Gouveia reforçou que o museu conseguiu chegar aos covilhanenses, embora reconheça que, por vezes, falte vontade de explorar mais profundamente a identidade local.
“Eu penso que este museu chegou a todos, chegou também aos Covilhanenses. As narrativas que estão permanentemente neste museu, penso que atingiram completamente todos. Eu penso que o que falta, às vezes, é que aqueles que podem conhecer melhor o nosso território tenham vontade de o conhecer e que o descubram através de abordagens que exigem mais de si próprias”.
Durante as comemorações, foi ainda apresentado o jogo “Covilhã Covillana: uma história feita de fios”, criado pelo Serviço Educativo do Museu da Covilhã. A iniciativa pretende dar a conhecer a história local e o próprio museu de forma lúdica e interativa, especialmente junto do público mais jovem.
“Trata-se de uma nova abordagem, mas que se insere na missão do museu, nomeadamente naquilo que tem a ver com a mediação de públicos. Para capturarmos alguns públicos, e aqui prende-se com o infantojuvenil, é preciso criarmos abordagens e novas formas de aproximação a esses públicos. Tudo se concilia para trabalharmos o objetivo deste museu, proporcionar o conhecimento sobre a história e a identidade do nosso concelho”.
O jogo será levado posteriormente às escolas da cidade.