A Câmara Municipal da Covilhã desativou, nesta quarta-feira, o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, que tinha sido acionado no passado dia 15 de agosto, na sequência da entrada no concelho da Covilhã do fogo que deflagrou em Arganil e que já foi dado como dominado.
O Município frisa que, apesar desta decisão “manterá empenhados todos os meios necessários e disponíveis para continuar a ajudar a população, tal como fez desde a primeira hora”.
“A Autarquia vai manter-se ao lado das populações, tendo já no terreno as equipas que prestam apoio social e psicológico e que tem articulado com as juntas de freguesias o levantamento dos prejuízos. Constituiu já uma equipa para prestar a ajuda necessária à formalização de candidaturas. Em articulação com as Juntas e entidades benfeitoras tem estado a dar resposta necessária e urgente ao nível da alimentação animal”, sublinha a nota.
Realça que ao longo destes dias envolveu várias equipas e meios para o apoio ao combate ao incêndio e ajuda às populações, nomeadamente veículo abastecimento de combustível em permanência 24horas, no teatro de operações; veículos de transporte de pessoas; material de apoio às Zonas de Concentração e Apoio à População, máquinas de rasto contratadas a empresas privadas; veículo e recursos humanos do Serviço Municipal de Proteção Civil em permanência a acompanhar todas as situações de emergência e levantamento de necessidades;
Na nota enviada à nossa redação frisa ainda que os serviços do Município articularam a informação permanente sobre o incêndio com as Juntas de Freguesia e respetivos presidentes; procedeu-se ao confinamento de aldeias e vilas com antecedência e implementação do programa Aldeia Segura Pessoas Seguras, com o confinamento das pessoas nos locais de abrigo e refúgio; foram mobilizadas para as áreas afetadas equipas da ação social, que asseguraram a instalação e funcionamento de duas Zonas de Concentração e Apoio à População (Escola da Barroca/Aldeia de São Francisco de Assis e Pavilhão de Vales do Rio), as quais acolheram um total de 36 pessoas, designadamente crianças, adultos e idosos.
A empresa municipal Águas da Covilhã esteve em permanência nas zonas afetadas, quer para o reforço das redes de água, quer para o rápido restabelecimento de água nos locais afetados, aponta a nota.
“Além, da ação do Município e do dispositivo operacional, estiveram envolvidos direta e indiretamente populares, entidades, instituições locais, sapadores florestais, empresas e, naturalmente, as Juntas de Freguesia, que, entre as muitas ações levadas a cabo, colocaram no terreno os veículos e kits de intervenção nas suas áreas ou os disponibilizaram às freguesias vizinhas, num exemplo de entreajuda admirável”, vinca a CMC.
Na nota o Município da Covilhã reitera “o agradecimento a todos pelo esforço, empenho, dedicação e contributo dado neste combate tão desigual”.