A ULS Cova da Beira, em comunicado, esclarece que as deteções do denominado mosquito-tigre, foi esporádica, vincando que foram detetados 4 mosquitos em julho e que os mosquitos desta espécie podem ser portadores de vírus, no entanto, “não foram detetados quaisquer mosquitos infetados em território nacional continental”.
Detalha que aconteceu através da Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE), no mês de julho deste ano, tendo sido implementada uma rede de armadilhas específica, da qual todas as amostras analisadas do mês de agosto foram negativas para a espécie em questão, a Aedes albopictus.
Também destaca que a Unidade de Saúde Pública da ULS da Cova da Beira, em articulação com o Município da Covilhã, encontram-se a implementar um plano de resposta para a monitorização deste mosquito, em colaboração com a Delegação Regional de Saúde do Centro da DGS e o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas (CEDVI) Doutor Francisco Cambournac do INSA.
“Embora os resultados indiquem que tenha sido uma deteção esporádica do mosquito, continua a ser importante, pelo princípio da precaução, a adoção de medidas de eliminação dos seus criadouros por parte da comunidade. Este mosquito tende a depositar os seus ovos em pequenos reservatórios de água estagnada e a colaboração da população é extremamente importante para prevenir a sua proliferação, bem como a de outros mosquitos”, sublinha o comunicado, incentivando a comunidade a tomar medidas como:
Limpeza, esvaziamento e/ou eliminação de pequenos reservatórios de água estagnada; Tapar reservatórios de água estagnada e Limpar e tratar a água das piscinas, cobrindo-as sempre que não estiverem a ser utilizadas.