Várias instituições, associações, entidades e autarquias da região emitiram notas de pesar em que se lamenta a morte de Fernando Paulouro Neves, sendo traço comum a certeza de que a região, a cultura e o jornalismo ficaram mais pobres.
A Câmara Municipal da Covilhã realça que o histórico jornalista e escritor foi “uma personalidade incontornável da luta pela liberdade de imprensa, pela democracia e pela defesa da Beira Interior”. “Foi sempre uma voz ativa e interventiva que abraçou causas fundamentais para o desenvolvimento da região e que colocou a mestria do seu trabalho ao serviço das pessoas e do território”.
Também realça que deixa “uma marca indelével a todos que com ele se cruzaram e um legado que perdurará como referência de integridade, valores e liberdade”.
A autarquia manifesta publicamente “a profunda consternação e pesar” pelo seu falecimento.
A UBI realça a “figura marcante da cultura regional e antigo membro do Conselho Geral da academia”, lamentando profundamente a sua morte, sublinhando que o seu “vínculo à Universidade da Beira Interior foi marcado pela participação no Conselho Geral da instituição, como membro cooptado, no mandato entre 2009 e 2013, escolha justificada por ser «um homem da região, da cultura e de causas»”.
Também a União dos Sindicatos de Castelo Branco tornou pública a sua nota de pesar onde sublinha que “Fernando Paulouro era também um homem de causas, sempre atento aos trabalhadores, enquanto parte mais frágil na relação laboral. Por isso, ele esteve sempre que necessário disponível para colaborar com a USCB/CGTP-IN em vários debates e ações, tendo recentemente tomado posição firme no apoio à luta pela reposição das SCUT’s e pela abolição das Portagens no Interior (A23, A24 e A25). O Fernando deixa uma grande saudade, mas o seu exemplo será uma inspiração”, sublinha a nota.
De resto, entre Juntas de Freguesia, associações, entidades públicas e privadas e instituições da região são vários os lamentos desta perda para a região e para o país.