Na sequência da informação vinda a público sobre terem sido detetados níveis de gás radão superiores aos valores de referência no piso -1 do Centro de Saúde da Covilhã, o Município da Covilhã, numa nota de esclarecimento enviada à RCC, frisa que “já concluiu os trabalhos de limpeza no espaço e que este continuará preventivamente encerrado até que a situação esteja normalizada”
Informa também que “está a acompanhar ativamente a situação desde que recebeu a comunicação da ULS Cova da Beira, tendo começado por autorizar que o espaço fosse selado para evitar que mais alguém pudesse ser exposto”.
Realça, ainda, que disponibilizou imediatamente a sede do antigo ACES Cova da Beira para ali serem instalados todos os serviços que tiveram de ser relocalizados, à exceção do INEM que ficou no Hospital Pêro da Covilhã e que, além disso, mobilizou prontamente os recursos humanos e operacionais para auxílio nos trabalhos relativos às mudanças, que começaram logo na terça-feira.
Refere também que, até à presente data, não existia qualquer comunicação sobre a eventual presença de gás radão naquele edifício que tem mais de 30 anos e que, até 2023, era da exclusiva responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
Acrescenta que, no âmbito da transferência de competências, a ARSC sinalizou as necessidades de manutenção do edifício, não existindo no documento qualquer indicação relativa ao gás radão. Entretanto, o Município solicitou uma reunião urgente a esta entidade, bem como à ULS Cova da Beira.
No que concerne às restantes carências, a Autarquia dá conta que já elaborou os projetos para a requalificação do espaço e está a aguardar os necessários pareceres prévios da Tutela.
O Município, na nota, conclui que “mantém como prioridade absoluta a segurança e defesa de todos os Munícipes e continuará a seguir todas as recomendações que a Autoridade de Saúde Pública venha a emitir para mitigar os riscos relacionados com o gás radão ou quaisquer outras que possam ser indicadas”.