O Movimento Independente Pelas Pessoas, criado para a candidatura às autárquicas de 12 de outubro, em comunicado, critica a ausência da sessão solene da Assembleia Municipal da Covilhã para assinalar o Dia da Cidade.
“O Dia da Cidade da Covilhã, assinalado a 20 de outubro, sempre foi um momento de celebração cívica e de reconhecimento coletivo. É o dia em que a cidade se olha ao espelho, honra a sua história, homenageia o esforço da sua gente e renova o compromisso com o futuro. Este ano, porém, a cidade ficará em silêncio”
“Não haverá sessão solene da Assembleia Municipal, nem as tradicionais homenagens a quem tanto contribuiu para o desenvolvimento do concelho. Esse silêncio, num dia que pertence a todos, é profundamente simbólico e triste”, está descrito no documento.
No comunicado, assinado por Carlos Martins, destaca-se “a ausência destas cerimónias”, frisando que “não é apenas uma questão de calendário: é uma falha institucional e democrática”.
Também aponta que “as leis e o regimento municipal são claros, a Assembleia Municipal deve reunir-se em sessão solene no Dia da Cidade. Ignorar essa obrigação é desvalorizar as próprias instituições e o sentido do serviço público”
Para o MIPP, “celebrar o Dia da Cidade é celebrar o que nos une: a memória, o trabalho, a coragem e o orgulho de ser covilhanense. Quando os representantes se afastam no dia em que deviam falar à cidade, todos perdem. Servir o público é estar presente, é cumprir, é respeitar, sobretudo nos dias que simbolizam a nossa identidade comum”.
O comunicado conclui que “mais do que uma efeméride, este 20 de outubro é um lembrete: Que nunca falte quem governe com o coração aberto à cidade e não apenas a si próprio ou ao seu grupo”, relembrando que o Movimento Independente Pelas Pessoas (MIPP) existe “para honrar o legado de quem acreditou na Covilhã com coragem e entrega, e para continuar a defender uma forma de fazer política próxima, livre e feita de valores, não de conveniências”.
Recordar que o Dia da Cidade foi assinalado hoje, com uma cerimónia simbólica na Praça do Município, com Guarda de Honra, Içar da Bandeira e Hino Nacional. A autarquia, justifica esta opção com o facto de os órgãos eleitos a 12 de outubro ainda não terem tomado posse.
De resto, no programa comemorativo, estão ainda diversos momentos culturais como exposições, concertos, uma Ode à Covilhã e Arruada Literária.