Em comunicado o PSD Covilhã “manifesta a sua profunda preocupação e indignação perante a decisão de instalar em Manteigas o Posto de Busca e Resgate em Montanha da GNR (UEPS), uma infraestrutura que deveria, por todas as razões técnicas, geográficas e logísticas, ter ficado sediada no concelho da Covilhã”.
“A Covilhã, pela sua dimensão, localização estratégica, ligação à Serra da Estrela e capacidade de resposta em emergências, reunia todas as condições para acolher esta unidade de elite da GNR. A transferência para Manteigas não se justifica nem tecnicamente, nem logisticamente, tratando-se antes de uma decisão política e penalizadora para a Covilhã”, sublinha a nota.
No mesmo documento o PSD aponta que esta decisão “representa uma clara perda para o nosso concelho e um sinal político negativo logo no início do novo mandato do executivo socialista”, salientando que “demonstra incapacidade em defender os interesses da Covilhã junto das instâncias governamentais e das autoridades nacionais”.
O PSD Covilhã “lamenta que o atual executivo municipal do PS tenha assistido passivamente a este processo, sem qualquer demonstração pública de defesa dos interesses do concelho. Este episódio é revelador de uma postura de conformismo e falta de influência junto do Governo, o que se traduz, na prática, em mais um recuo na afirmação da Covilhã enquanto centro de referência na Serra da Estrela”, sublinha o comunicado.
A terminar o PSD exige “explicações claras sobre as razões desta decisão” e apela a “uma posição mais assertiva por parte do executivo municipal”.
Recordar que no último sábado, durante a tomada de posse, Flávio Massano anunciou que tinha concluído, um acordo verbal para instalação de um Centro de Excelência de Montanha, em Manteigas, em parceria com a GNR, que prevê que a Unidade de Emergência, Proteção e Socorro, UEPS, consolide e instale em Manteigas o seu Posto de Busca e Resgate em Montanha, que contará com um efetivo inicial de 35 militares.
