No mês de novembro, o Cineclube Gardunha inaugura o ciclo “Por todos os refúgios, como a Gardunha”, um Ciclo Cinema e Ecologia, que irá estender-se a 2026 e que conta com programação e organização de Bruno Ramo, Marta Ramos e José Oliveira, com apoio à programação de Elaine Mclaughlin.
Ainda com a memória bem viva dos grandes incêndios que fustigaram a região, e num tempo em que a relação entre humanidade e natureza exige novos equilíbrios e pede mais gestos de cuidado, o ciclo “Por todos os refúgios, como a Gardunha” convida a olhar a terra através da lente da agroecologia, esclarece o Cineclube.
A maioria das sessões irão decorrer em aldeias do concelho do Fundão, territórios onde a relação com a terra se mantém viva e onde persistem modos de vida e saberes que resistem aos tempos modernos.
O ciclo arranca no dia 8, sábado, na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, na Póvoa de Atalaia, às 18:00, com o documentário “Chamamento da Floresta: A Sabedoria Esquecida das Árvores”, de Jeffrey McKay.
No dia 11, terça-feira, às 21:30, na CooLabora, na Covilhã, será exibido “Agroecologia em Movimento”, de João Garrinhas. Um filme em jeito de manifesto que, acompanhando o que está a acontecer, de norte a sul do país, demonstra que é possível fazer agricultura de forma mais justa e ecológica.
A 22 de novembro, sábado, às 18:00, na Casa do Bombo, em Lavacolhos, será exibida a película “Águas do Pastaza”, de Inês Alves, que mergulha no rio Pastaza, em plena floresta Amazónica.
A entrada para as sessões deste ciclo é feita mediante um donativo. No final de cada sessão haverá um momento de conversa entre o público e os guardiões – “pessoas convidadas que, de diferentes formas, se relacionam com o tema deste ciclo”.
