A Câmara Municipal da Covilhã assinou com o Estado, no final setembro, três contratos programa no valor global de 570 mil euros, para resposta de emergência aos incêndios de agosto e já tem trabalhos contratualizados e no terreno, avançou hoje, durante a reunião pública da Câmara Municipal, o Presidente Hélio Fazendeiro.
“Ao nível da sementeira temos uma execução de 40%, a estabilização de encostas e criação de dique de correção torrencial uma execução de 20%, a limpeza das linhas de água e da rede viária Municipal uma execução de 30% e na proteção das captações uma execução de 100%”, detalhou o autarca.
Salienta que segundo a CCDR Centro 70% dos munícios ainda não iniciaram a execução destas medidas, sublinhando que “a Covilhã já iniciou e já tem taxas de execução”, estando a trabalhar nesse sentido.
Para além desta resposta de emergência, a autarquia está também a colaborar com a CCDR Centro no levantamento e validação dos prejuízos, disse o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Hélio Fazendeiro, sublinhando que na área do concelho mais de 280 candidaturas a apoio já deram entrada, tendo já alguns prejuízos sido pagos.
“Os levantamentos e validação dos prejuízos são feitos conjuntamente por técnicos da CCDR e da Câmara Municipal e depois as pessoas individualmente, ou empresarialmente, fazem as suas candidaturas”. Avança que já entraram mais de 280 candidaturas e que já houve pagamentos nas freguesias do Barco, Erada, Paul e Unhais da Serra.
O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, na primeira reunião pública da autarquia, hoje durante a manhã, anunciou também que a Câmara Municipal, em conjunto com a ADC, está a trabalhar numa candidatura a um Aviso do Portugal 2030 para implementar medidas que resolvam, tecnicamente, pontos críticos para escoamento das águas pluviais, para minimizar situações como as que acorreram recentemente aquando da passagem da depressão Cláudia.
Serão medidas a implementar em locais como Avenida Infante D. Henrique, Avenida da Universidade, Rotunda das Oliveiras, o cruzamento do Campo das Festas para o Jardim, pontos que “tradicionalmente têm grandes dificuldades sempre que ocorrem estes fenómenos”, explicou, no período antes da ordem do dia, Hélio Fazendeiro.
