Hélio Fazendeiro, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, anunciou publicamente que pretende reunir com a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria Rosário Ramalho, para debater o dossier Bolinha de Neve.
O autarca realça que a autarquia tem reunido, “em permanência” com a Comissão de Pais, e tem “procurado que este assunto, não só não caia no esquecimento, como avance”.
Dá conta que foi proposta a “realização de uma reunião com a Comissão de Pais e com os deputados da Assembleia da República, que têm também acompanhado com proximidade, e que vai pedir uma reunião com a Ministra do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, Maria Rosário Ramalho, “para perceber qual é o ponto de situação em que se encontra este projeto”, disse.
O autarca falava na reunião pública da Câmara Municipal da Covilhã, na sexta-feira, dia 21, no Período Antes da Ordem do Dia, em que, fazendo um ponto de situação, sublinhou que da parte da autarquia todos os passos estão dados.
“A autarquia está a pagar rendas do aluguer do Colégio das Freiras até ao próximo mês de agosto, também à sua responsabilidade já contratualizou e garantiu as condições de aprovação técnica pela Segurança Social do projeto de reabilitação do edifício do Bolinha de Neve. Da parte do Governo existe o compromisso de que realizará as obras para que o Instituto Jesus Maria José, que hoje dirige a condução da atividade no Colégio das Freiras, possa, a partir de agosto e no próximo ano letivo, iniciar a atividade no edifício Bolinha de Neve”, disse.
O presidente da Câmara Municipal sublinha que “é com muita preocupação” que acompanha este tema, porque se trata “não só de várias dezenas de trabalhadores, mas também de muitas famílias”.
Mais tarde, na mesma reunião, também Carlos Martins, vereador eleito pelo movimento independente Pelas Pessoas, face ao “número de famílias que aguardam por uma vaga para que as suas crianças tenham creche”, sublinhou a necessidade de, em setembro, ter o Bolinha de Neve a funcionar, sugerindo também que a “autarquia equacione o próprio edifício do Colégio das Freiras”, questionando se se vai “permitir alguma especulação imobiliária naquele local”.
