Obras nas Oficinas Municipais “o mais breve possível”. Tema em discussão na reunião Pública da CMC

Hélio Fazendeiro, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, garantiu, no início da primeira reunião pública da autarquia, na sexta-feira, dia 21, que a primeira medida que realizou depois de ser eleito, tal como tinha prometido, foi visitar os serviços municipais e reunir com os funcionários.

Relata que a situação mais grave que encontrou foi nos serviços operativos, vincando que já deu ordens para compra de equipamentos pessoais e para a recuperação das infraestruturas das oficinas.


“Prioridade deste executivo: as condições de trabalho com que os nossos serviços e os funcionários da equipa municipal desempenham em suas atividades”, disse.

Detalha que após reuniões e visitas deu “instruções de imediato aos nossos serviços para que fosse tratado de um concurso de aquisição de equipamentos de proteção individual e fardamento para os serviços operativos do município”, esperando que tal “aconteça no mais curto espaço de tempo”.

Vinca ainda que “em visita aos estaleiros” pediu “aos serviços municipais que avançassem com trabalho para a requalificação das infraestruturas dos balneários, do espaço de refeitório e do espaço em que os trabalhadores do município desenvolvem a sua atividade”, sublinhando que também esta intervenção deve ocorrer num “curto espaço de tempo”.

Também o vereador Eduardo Cavaco, eleito pela coligação +Covilhã (CDS/IL), motivado por uma visita efetuada durante a campanha aproveitou esta primeira reunião pública para, socorrendo-se de imagens, denunciar a situação em que os serviços funcionam.

Denuncia falta de fardamento adequado e nalguns casos inexistente, degradação das infraestruturas, sublinhando que chove dentro de alguns espaços. Também afirma que o refeitório não tem condições de salubridade e conforto e que os balneários são o pior exemplo de todos.

“Paredes com umidade, armários danificados, ausência de privacidade, deterioração estrutural evidente e aquecimento improvisado, com radiadores ligados o dia inteiro porque não há sistema de climatização adequado, nem portas e janelas devidamente vedadas”, disse.

O vereador da oposição sublinhou, desta forma, a urgência de intervir nesta matéria e recuperar este espaço, concluindo que “uma autarquia que exige profissionalismo, dedicação e qualidade nos serviços prestados à comunidade não pode permitir que os seus trabalhadores enfrentem, diariamente, condições próximas de um cenário de terceiro mundo”.