Por proposta do Grupo Municipal do PSD, a Assembleia Municipal de Belmonte aprovou, por unanimidade, uma recomendação ao executivo liderado por António Luís Beites para a realização de uma auditoria externa às contas do município.
Segundo referiu Tiago Gaspar, não se trata de perseguir ninguém, mas de conhecer a verdade.
“Ninguém quer que pairem suspeitas eternas sobre ninguém. Se houve erros, corrigem-se; se não houve, limpa-se a honra de quem geriu”, disse.
O eleito sublinha que a auditoria “é essencial”, frisando que “não é para perseguir, mas para proteger: protege o atual executivo, dando-lhe uma base zero real, e a verdade histórica do município”.
O PSD propõe que a auditoria externa incida sobre cinco pontos essenciais: o valor real da dívida a fornecedores, o rasto exato das verbas do IHRU e do PRR, a situação real da empresa municipal, a legalidade dos contratos das obras suspensas e a estrutura de custos com pessoal.
Tiago Gaspar especifica que se pretende uma auditoria financeira, externa e independente, com cariz forense, que permita o apuramento do passivo total, dos compromissos assumidos e dos passivos contingentes, devendo os resultados ser reportados à Assembleia Municipal.
A recomendação foi aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal realizada no dia 19.