A Câmara Municipal da Covilhã tem já uma elevada taxa de execução nos trabalhos de emergência pós-incêndio, no âmbito dos contratos de programa assinados com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Segundo avançou o vereador com o pelouro da Proteção Civil, Luís Marques, durante a reunião pública da autarquia, as medidas de pequenas obras de correção torrencial estão executadas a 100%, incluindo intervenções nas linhas de água, com a criação de barreiras destinadas à proteção dos aglomerados populacionais.
No que diz respeito à sementeira, os trabalhos encontram-se cerca de 80% concluídos, estando prevista a conclusão total desta intervenção já na próxima semana. Já o corte de vegetação apresenta uma execução de cerca de 40%, com a autarquia a prever o término desta fase antes do final do ano.
As proteções das captações de água municipais estão também praticamente concluídas, com uma taxa de execução próxima dos 100%.
Mais atrasada está a limpeza das ribeiras, situação que se deve sobretudo aos elevados caudais registados nas últimas semanas. De acordo com Luís Marques, a chuva persistente e a forte corrente nas linhas de água têm condicionado os trabalhos, uma vez que este tipo de intervenção obriga à entrada de operacionais no leito das ribeiras, o que não tem sido possível em segurança. Face a estas condições, a autarquia admite a necessidade de prorrogar o prazo de execução.
Apesar das dificuldades causadas pelas condições meteorológicas, o vereador sublinha que a taxa de execução do município da Covilhã se mantém muito elevada, quando comparada com outros concelhos que implementam medidas semelhantes, destacando o trabalho desenvolvido pelos serviços municipais.
