Edgar Taborda Lopes, juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, natural da Covilhã, foi nomeado Diretor do Centro de Estudos Judiciários.
O nome foi proposto pela Ministra da Justiça e foi aprovado pelo conselho do organismo por unanimidade.
“A trajetória profissional do Juiz Desembargador Edgar Taborda Lopes, marcada por décadas de serviço público, quer na carreira judicial, quer no envolvimento ativo na formação e qualificação de magistrados, testemunha a sua dedicação exemplar à Justiça”, destacou a ministra Rita Alarcão Júdice num comunicado enviado às redações, sobre a sua nomeação.
O novo Diretor tomou posse a 2 de dezembro.
Edgar Taborda Lopes nasceu na Covilhã a 29 de outubro de 1965. Licenciou-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa em 1989. É Juiz Desembargador da Relação de Lisboa desde 2017 e presidente da 7.ª Secção Cível do tribunal desde 2023.
O juiz entrou para o Centro de Estudos Judiciários em 1990, instituição sob a tutela do Ministério da Justiça que é responsável pela formação de juízes e magistrados. Desempenhou as funções de Coordenador do Departamento da Formação do CEJ, entre janeiro de 2011 e julho de 2021.
Edgar Lopes é cooperador, foi colaborador e dirigente da Rádio Clube da Covilhã.
Na sexta-feira, por unanimidade, a Câmara Municipal da Covilhã, por proposta de Hélio Fazendeiro, presidente autarquia, aprovou um voto de louvor ao Juiz pela nomeação, desejando “as maiores felicidades no exercício do cargo”.
Na mesma reunião foram aprovados, também por unanimidade dois votos de pesar. Um pelo falecimento da professora Maria da Graça Vicente que, apesar de não ser natural da Covilhã dedicou, como historiadora, parte da sua vida académica a estudar a Covilhã, deixando publicadas várias obras de relevo sobre a cidade, sublinhou o Presidente da Câmara no voto de pesar que propôs.
O outro voto de pesar foi pelo falecimento da sindicalista Pilar Lourenço, “prestando homenagem a uma trabalhadora que dedicou a sua vida pelos direitos dos trabalhadores”, especificou Hélio Fazendeiro.
