Eduardo Cavaco avança com “vereação aberta” e critica escolha do programador do TMC

A transmissão online das reuniões de camara públicas e a sua descentralização, uma vez por mês ao longo do mandato, voltou a ser tema na intervenção de Eduardo Cavaco, vereador eleito pela coligação CDS/IL, na reunião privada da autarquia de dia 5, frisando que só desta forma haverá “mais transparência”.

No encontro com os jornalistas após a reunião, congratulou-se com o facto de o Presidente de Câmara se comprometer com a revisão do regimento das reuniões por forma a assegurar a sua transmissão, sublinhando, no entanto, que se não houver descentralização de reuniões para as freguesias até à Primavera avança com o que chamou de “vereação aberta”.


“Assumo desde já o compromisso que irei fazer uma vereação aberta e que eu próprio, a partir da Primavera 2026, irei visitar todas as freguesias no âmbito de um contacto direto com as populações, no âmbito destas funções não executivas, mas que requerem proximidade e estar junto dos covilhanenses”, disse

Na mesma reunião Eduardo Cavaco também criticou a escolha do novo programador do Teatro Municipal da Covilhã.

Detalhou, aos jornalistas, que na reunião foi confirmado que a opção passa por um elemento da autarquia assumir as funções, o que no seu entender não é a forma correta.

Defende que “é urgente proceder á abertura de um concurso público nacional, ou idealmente internacional, para o programador do teatro, o que iria garantir transmitir transparência, profissionalismo e qualidade, valores essenciais que todos desejamos ver associados a este equipamento municipal”, disse.

Sublinhando que lhe foi transmitido pela “comunidade cultural” e confirmado na reunião “que a programação nos próximos tempos será assegurada por um técnico municipal”, o que entende que “é uma solução prática, mas não a mais adequada para a ambição que o TMC deve representar para a Covilhã”.

Recordar que na reunião pública de dia 21 Regina Gouveia, vereadora com o Pelouro da Cultura, sobre este dossier, avançou que a autarquia entregou uma candidatura à DGArtes, para a programação do TMC nos próximos 4 anos, no valor global de 150 mil euros/ano estando a aguardar a sua aprovação.