Rui Sena, novo diretor artístico do Centro de Inovação Cultural da Covilhã, antigo Teatro Municipal, vai abraçar o desafio com o sentimento de felicidade, no entanto, com os pés assente na terra para gerir as expectativas “dentro dos limites da cidade e da região”, disse em declarações à RCC.
No entanto, Rui Sena sabe que “partindo para um equipamento novo as dificuldades vão acontecer”. “Estamos numa fase muito inicial, pois ainda nem temos data marcada para a inauguração, mas a expectativa é que o Centro de Inovação Cultural traga algo novo para a cidade e para a região”, frisa, acrescentando que “este é um equipamento que a cidade espera há muitos anos e é uma felicidade ser a pessoa que o vai dirigir”.
Para já, o primeiro objetivo é “criar uma equipa coesa e competente que dê resposta a um programa de 2 anos” adiantou Rui Sena. “Estamos na fase de fazer um levantamento de dossiers e perceber o que vai ser a fase inicial”, salienta.
“Começo a trabalhar com o desejo de criar a melhor equipa possível para o teatro” de maneira a dar resposta aos criadores e às várias equipas artísticas que trabalham no concelho, adiantou ainda Rui Sena. Segundo o novo diretor artístico, o objetivo é que o Centro de Inovação Cultural se torne num “complemento ao que se faz com muita qualidade da região” e que traga “mais pessoas da área artística”.
Em relação à programação do Centro, Rui Sena não abre já o livro, salientando que “ideias temos mas vamos ver como as conseguimos implementar, medindo todas as situações passo a passo”. “Este é o começo e queremos arrancar com uma velocidade possível de acompanhar por todos”, acrescenta Rui Sena, vincando que é “importante que as coisas aconteçam no tempo devido para que não se criem expectativas para algo a que cidade não consiga dar resposta”.
“Não podemos criar expectativas que vamos ter aquilo que a região não tem, mas será mais um passo para vir a ter e ser uma marca a nível nacional”, terminou Rui Sena.