A Câmara Municipal da Covilhã aprovou, por unanimidade, na reunião extraordinária de quinta-feira à tarde o Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios.
Nuno Reis vereador do CDS, que substituiu na reunião Adolfo Mesquita Nunes, “aplaude” o documento aprovado, “trata-se de uma revisão do plano que existia”, refere, “que só peca por tardia, mas mais vale tarde que nunca”, disse aos jornalistas.
Vítor Pereira minimiza a questão do timing. Para o autarca “este, como todos os planos, são dinâmicos e a qualquer momento podem ser revistos e foi o que aconteceu”. O presidente da Câmara da Covilhã reforça que o município a que preside “foi dos primeiros a ter um plano de defesa da floresta aprovado”.
De resto, Vítor Pereira diz mesmo que foi com base no Plano Municipal de Defesa da Floresta que “foram decididas as zonas prioritárias a intervir na limpeza de faixas de gestão de combustível”. Um trabalho feito em prol da defesa de populações e da floresta, “em detrimento de outras intervenções menos prioritárias”, reforça o presidente.
Trabalhos que “continuam em curso em que a CMC já investiu quase 700 mil euros”, e embora com candidaturas aprovadas, “ainda não recebeu qualquer verba do estado”, referiu o autarca aos jornalistas. Apesar de elogiar os trabalhos preventivos feitos pelos particulares e pela autarquia, Vítor Pereira reconhece “que não se pode fazer em meses o trabalho de décadas”. Acrescenta que no concelho “foi feito tudo o que era possível para minorar os riscos de incendio, mas a preocupação existe. Face à onda de calor que se atravessa as preocupações são maiores, até porque o risco de incendio é máximo nesta altura.