O executivo municipal da Covilhã aprovou o concurso para novo Centro de Incubação de empresas, com o voto contra de Carlos Pinto, vereador independente e a abstenção do CDS.
Para Carlos Pinto o “novo centro significa enfraquecer o que já existe, o Parkurbis”, disse na sua intervenção na reunião de camara. Para o independente “é um erro na estratégia de captação de investimento nesta área”.
O CDS PP, na voz de José Luís Adriano mostrou também reticências quanto ao projeto. O vereador elogia “a recuperação de imoveis no centro da cidade, em especial emblemáticos, como é o caso”, mas questiona a “funcionalidade”. Põe em causa as “condições do edifício”, antiga PSP, para centro de incubação e questiona “se a UBI foi ouvida, uma vez que a proximidade à universidade é uma das justificativas da autarquia para o investimento”.
“O projeto está bem estruturado, e é complementar ao Parkurbis, não concorrente”, respondeu José Miguel Oliveira. Para a maioria socialista na Câmara trata-se de dar continuidade à política de “revitalizar o centro da cidade, tal como acontece com outros obras a decorrer caso do Centro de Inovação Cultural”
O projeto para a requalificação do antigo edifico da PSP está orçado em cerca de 800 mil euros, comparticipados em 85 por cento através de fundos do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O projeto contempla a construção de espaços de coworking, com escritórios para incubação de empresas e ainda um espaço destinado à experimentação para ligar os saberes tradicionais da região, com a inovação que pode ser introduzida pelos estudantes criando novas ideias de negócio.