A constituição da equipa de turismo na autarquia e do Data Protection Officer (DPO) levantam dúvidas ao movimento independente “De Novo Covilhã”. Em nome “do princípio da transparência”, Tereza Fazendeiro, deputada daquele movimento, questionou na Assembleia Municipal, o executivo sobre “a seleção dos recursos humanos, como foi feita a avaliação curricular e se existiu concurso público” para a sua constituição. Para a deputada municipal o discurso do presidente da câmara da Covilhã, Vítor Pereira, e as ações não vão no mesmo sentido afirmando que neste campo “não bate a bota com a perdigota”.
Tereza Fazendeiro denuncia o que considera “possíveis incompatibilidades, nem que sejam éticas”, referiu. É que segundo afirmou “há avençados da autarquia a exercer funções em empresas municipais que ocupam também cargos políticos, cargos na assembleia municipal e de DPO da equipa de proteção de dados”. Para a deputada é fundamental que a Assembleia Municipal “conheça os currículos” para aferir se “existe competência nos nomeados para os cargos”.
Para além da constituição das equipas, o movimento “de Novo Covilhã” quer saber “o que faz a equipa de turismo e qual o plano que a autarquia possui para atrair turistas”.
Perguntas que ficaram sem resposta por parte do presidente Vítor Pereira. No final questionado pelos jornalistas referiu que “esta é mais uma atoarda do Movimento que não merece comentários”.