A empresa Maiar apresentou na passada sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, da Câmara Municipal da Covilhã, o protocolo de requalificação da Antiga Fábrica Francisco Alçada. A empresa apostou neste projeto porque “acredita na Covilhã como destino de investimento estruturante para a mesma a longo prazo, assim como na Universidade da Beira Interior e na sua capacidade de atração de alunos nacionais e estrangeiros, ambos parceiros estratégicos para a Maiar”, realçou Pedro Antunes, um dos sócios-gerentes da empresa.
A Maiar é uma empresa de capitais mistos, portugueses e estrangeiros, têm como objetivo implementar uma rede de residências fora dos principais centros urbanos, sendo a Covilhã, a cidade escolhida para iniciar este projeto, visto que é uma cidade “amiga do investimento”, e por ser uma cidade universitária reconhecida a nível nacional e internacional.
Os investidores pretendem “criar uma centralidade jovem nesta cidade, focada na fábrica, para isso irão construir uma residência para cerca de 250 estudantes, com elevada qualidade, integrando os alunos com a vida da cidade, criando assim um novo modelo de residências” realça o gerente.
Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, considera o projeto diferenciador e que com o mesmo se fecha uma importante fase da requalificação da cidade. Uma obra que o edil avança ser de cerca de 10 milhões de euros aproximadamente, mas nada confirmado pelos gerentes da Maiar. Será um projeto que irá dinamizar a economia local uma vez que “cria emprego, cria riqueza o que leva à fixação de pessoas” reforça o edil.
Segundo o autarca as residências vêm assim aumentar a oferta a todos os estudantes, permitindo a sua permanência na cidade, “em instalações com qualidade, apesar de não estarem ao alcance de todas as bolsas”, refere Vítor Pereira.
A residência terá como valências quartos individuais, cozinha, espaços comuns, ginásio, zona de estudo, sala de convívio, sala de trabalhos de grupo, lavandaria, limpeza de quartos periódicas, receção, wi-fi . O preço segundo os investidores será justo, conforme o estudo de mercado, sendo que o preço praticado será mediante as escolhas dos estudantes,
O edifício foi comprado há cerca de dois meses a um empresário local, por um valor não divulgado e foi entregue para o licenciamento na sexta-feira passada, as obras tenderão a arrancar entre agosto e setembro. Será um investimento que criará entre 10 a 15 postos de trabalho.
A previsão dos sócios gerentes da Maiar, Pedro Antunes e Roey Shoef, para a inauguração da residência será em setembro de 2020, mostrando-se bastante confiantes na conclusão da requalificação, nesta data.