Novo organograma do município “pressupõe bebedeira de nomeações”, acusa CDS

O organograma da Câmara Municipal da Covilhã aprovado ontem, quinta-feira, na reunião do executivo mereceu o chumbo do CDS porque “pressupõe uma bebedeira de nomeações” e “duplica o número de diretores de departamento e chefes de divisão e quadruplica o número de divisões intermédias”, acusou Adolfo Mesquita Nunes.

Para o vereador este “é o primeiro ato para mais nomeações por parte do PS na autarquia”, o que justifica o seu “voto contra”, acrescentando que “tem vindo a alertar para o excesso de nomeações políticas por parte do executivo”, falando mesmo em “ocupação socialista da Câmara”.


“Acusações sem qualquer fundamento” defende o presidente do executivo. Vítor Pereira esclarece que estes “são lugares de técnicos, de quadros da função pública e não de nomeações políticas”.

Esclarece ainda que que o “documento é cauteloso e que visa evitar que no futuro se tenha que andar sempre a alterar em função de necessidades pontuais”. Para o presidente o documento “poderá durar mais que uma década”, afirmando que “os lugares estão previstos no quadro, mas não serão providos sem que seja detetada essa necessidade”.