Em conferência de imprensa, realizada no passado dia 8 de julho, o Bloco de Esquerda questionou a Câmara Municipal da Covilhã acerca da política municipal de mobilidade.
O BE considera que o caderno de encargos deve ser exigente no que concerne à renovação da frota, à obrigatoriedade de existência de veículos que possam circular nas ruas do centro histórico, na previsibilidade de rotas, tarifas e horários, na manutenção da gratuitidade da utilização de elevadores e funiculares e na reorganização do estacionamento automóvel. No entender do núcleo concelhio da Covilhã, “o município da Covilhã atualmente não tem uma política de mobilidade ao serviço dos covilhanenses, como comprova a falta de qualidade do serviço prestado pelo atual concessionário, bem como a constante manutenção dos elevadores e funiculares disponíveis”.
Reforçam ainda que a “atual concessão dos transportes urbanos da Grande Covilhã termina em agosto de 2019, importa por isso que se tornem públicos os procedimentos que a autarquia já desenvolveu com vista ao novo concurso, bem como o caderno de encargos a obedecer pelas entidades concorrentes”, frisam na conferência de imprensa. Afirmando que “uma questão de elevada sensibilidade social como o transporte e a deslocação de pessoas deve ser totalmente transparente e do domínio público.”