Falta de viatura condiciona trabalho do Banco Alimentar

Um meio de transporte que permita ligar a vasta área a que o Banco Alimentar Contra a Fome da Cova da Beira dá assistência, é a grande reivindicação daquela entidade, disse à Rádio Covilhã o presidente da direção, Paulo Pinheiro.

Para o responsável e após vários anos a “queixar-se das instalações”, nesta altura “a forma de aí chegar é a grande questão”. É uma situação que “condiciona” o trabalho a realizar, “uma vez que não há transporte próprio” que ligue a área de intervenção, o que complica a sua tarefa, “em especial quando têm grandes donativos” de entidades longe da Covilhã”, especifica o responsável.


Recordar que para além dos 3 concelhos da Cova da Beira (Covilhã, Fundão e Belmonte), o Banco auxilia instituições dos concelhos do Sabugal, Guarda, Pinhel, Manteigas, Trancoso, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Seia, Meda e Gouveia e tem armazém na Covilhã.

A grave lacuna que existia nas instalações do Banco Alimentar Conta a Fome da Cova da Beira foi colmatada pela Câmara Municipal da Covilhã, que cedeu “mais uma fração do edifico que o banco já ocupava”, o que permitiu “ampliar o armazém existente” e assim separar os alimentos do papel doado para reciclagem, “terminando com a grande preocupação higiénica que existia”, frisa Paulo Pinheiro.

Paulo Pinheiro afirma que esta solução “permite trabalhar de uma forma mais folgada”, embora não seja “a mais funcional”, até porque a entrada não permite que os camiões se aproximem o que dificulta cargas e descargas aquando de campanhas ou donativos. O responsável afirma que o Banco “não abandonou a ideia de um outro armazém”, até porque “há essa necessidade” frisa.