João Fonseca foi o grande vencedor da Rampa Serra da Estrela, dominando nos dois dias de prova e consolidando a liderança do Campeonato Nacional de Montanha. Em 4 provas o piloto, que veste as cores do Sporting da Covilhã, amealhou 4 vitórias.
Ontem, no final da prova, emocionado, disse à nossa reportagem que “oferecer esta vitória ao seu público foi melhor que pontuar para o campeonato e o público merece, são fantásticos”, acrescentando que o seu objetivo foi “plenamente alcançado”.
A correr em casa, o piloto sentiu de perto o carinho do público, mas mesmo nas outras provas, João Fonseca afirma que “o apoio chega sempre via redes socias”, considerando que “esta época tem sido fantástica nesta área”.
Em todas as subidas que realizou “bateu” a concorrência e neste aspeto, o “fator casa” funcionou uma vez que já no passado, “mesmo com carros inferiores fazia sempre tempos melhores que o esperado”.
As contas do campeonato não estão fechadas, “é preciso fazer mais provas para alcançar o título”, sublinha o piloto reiterando que nesta matéria “o mais complicado são os patrocínios”.
Na Covilhã, João Fonseca destaca ainda a prestação de João Salvado, piloto covilhanense que conseguiu o 4º lugar na geral. Afirmando que “esteve fantástico”, mostra-se feliz com este resultado do colega e espera que este continue no campeonato.
À nossa reportagem, João Salvado salientou a “satisfação” com o resultado, tendo em conta que esta é a sua época que estreia e ainda se está “a habituar ao BRC”. O piloto ganhou a classe 1 e o grupo CM.
Pedro Rosário, outro piloto a correr em casa, competiu com o AUDI S3 QUATTRO, ficou em 22º lugar na geral, a 1:58.054 do primeiro lugar, e conquistou o 5º lugar, na categoria Turismo 2.
Carlos Fava, outro dos pilotos da Covilhã com o VOLKSWAGEN 1303, ficou em 23º na geral, já na categoria de CPCM6 conquistou o 4º lugar.
Flávio Sainhas que era uma das atrações desta prova, nos clássicos, acabou por não efetuar nenhuma subida de prova devido a problemas mecânicos.
A organização, em forma de homenagem ao piloto que faleceu em outubro, atribuiu o troféu Paulo Ramalho, que foi conquistado por João Fonseca, um momento de emoção no pódio que deixou João Fonseca “sem palavras”.