António Fidalgo: “Falta o curso de Direito na UBI”

“Falta o curso de Direito na UBI”, afirmou António Fidalgo durante as comemorações do 20º aniversário da Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior (FAL-UBI), que se iniciaram com casa cheia, na passada quarta-feira, na Biblioteca Municipal.

António Fidalgo, Reitor da UBI, confessa que apesar de todo o crescimento da instituição, a universidade “ainda não está completa, falta o curso de Direito”, algo que já foi tentado implementar pelo próprio reitor em 2009.

A primeira das 3 conferências de equinócio contou com a presença de António Fidalgo, Reitor da UBI, Ignacio Vázquez, presidente do departamento de Letras, José Rosa, presidente da FAL e Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã.

20 anos volvidos da sua fundação, segundo o presidente da FAL “é tempo de olhar para o passado, para o presente, e para o futuro, ambicionando o que queremos e podemos fazer”, frisando que na sua opinião será um futuro “promissor e de crescimento”.

Segundo José Rosa a FAL “tem vindo a crescer”, hoje é composta por 5 licenciaturas, 14 mestrados, 4 doutoramentos, 36 formações contínuas em diversos níveis de cursos de línguas, crescemos em professores, eramos 20 hoje somos 78 professores, 41% docentes convidados, crescemos em alunos, até ao momento temos 94,8% de colocados, 937 inscritos no Balcão Virtual. Salientando que devido a esse crescimento, agora com 3 departamentos, tem havido alguns constrangimentos com instalações, todavia avançou que “as obras para as Artes na Fonte Santa já saíram do projeto de especialidades”.

Vítor Pereira no seu discurso salientou a importância da universidade para a Covilhã, que acabou por tornar a cidade num “campus universitário”.

A 1ª conferência de Equinócio com o mote “O Autor morreu?” seguiu com as intervenções de Afonso Reis Cabral, Antonio Sáez Delgado, Dulce Garcia, Pedro Mexia e Roberto Salgueiro com moderação de Tito Cardoso e Cunha, onde o Departamento de Letras desafiou o público a refletir sobre a intervenção e autoridade do autor sobre a sua obra e o papel dos leitores enquanto produtores de sentido.