O loteamento da Quinta da Grila, junto ao Data Center, “não colide com o cluster para empresas tecnológicas a criar no local”, afirmou Vítor Pereira, presidente da Câmara da Covilhã.
O autarca falava na Assembleia Municipal da Covilhã, depois de questionado sobre este loteamento pelo Movimento de Novo Covilhã, que, segundo aquele movimento, impede a “criação de um campus qualificado para emprego e empresas, para dar lugar a um bairro habitacional como tantos outros no concelho”, acusou Luís Fiadeiro.
Vítor Pereira esclarece que após o loteamento sobram “120 mil metros quadrados”, suficientes para criar o cluster tecnológico previsto para o local.
Recorde-se que a Câmara Municipal da Covilhã pretende vender, em hasta pública, lotes de terreno na Quinta da Grila. Uma operação que no primeiro momento foi a licitação como um único lote. Como não surgiram interessados a autarquia vendeu lote a lote, e foram arrematados 6 dos 36 lotes.
O objetivo é conseguir vender os restantes, assegura Vítor Pereira, “e irá intensificar” a publicidade sobre a hasta pública. Uma sugestão que partiu de Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP para que o “o falhanço da operação imobiliária não se repita”, alertou.
Já o vereador do movimento De Novo Covilhã, Carlos Pinto, chamou a atenção para “erros que estão patentes na ata da hasta pública anterior”.
Segundo explicou, “a área dos lotes, 1333 metros quadrados, com área de construção de mil e duzentos e implantação de quinhentos”, implica que “tem de se construir mais de 3 pisos”, o que deve “ser corrigido na nova operação”.