“Está saldada a divida aos dadores benévolos de sangue”

Está feito “o reconhecimento público ao gesto grandioso, que é estender o braço para dar sangue, de forma benévola e anónima”, disse o presidente da direção do Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã, na cerimónia de inauguração do Monumento ao Dador, ontem ao final da manhã, no Jardim da Biblioteca Municipal.

Para Manuel Carrola, este reconhecimento “era uma divida pendente” que, com a colocação de um monumento em “local público e de destaque” a Câmara Municipal da Covilhã “saldou”.

Um monumento idealizado por uma sócia do Grupo, Susana Pereira. Segundo a arquiteta, é composto por duas partes, uma “mais austera simbolizando a vida dura dos dadores” e outra mais suave, “uma gota que gira em torno do eixo”, que quebra essa rigidez e através do movimento “simboliza a vida”, citou Manuel Carrola. Uma obra que presta homenagem aos “dadores de ontem, hoje e amanha”, frisou o responsável.

Presente nesta inauguração, José Vieira, da Federação de Dadores de Sangue, FAS – Portugal, estendeu a homenagem “do povo da Covilhã a todos os dadores de Portugal”, e apelou para que “o Grupo e a Câmara mantenham monumento e o Jardim bonito como está” porque “representa o coração de todos os dadores que devem sentir orgulho dele”, frisou.

O responsável apelou ainda à autarquia que ajude o Grupo nas obras de requalificação da sede “que são urgentes”, disse.

Uma inauguração que Vítor Pereira considerou “um gesto simbólico mas muito genuíno de agradecimento”. O autarca deixou a promessa de “dar tudo o que puder” para requalificar a sede do Grupo, “para criar melhores condições” a todos os envolvidos na dádiva de sangue.