“A rede ciclável da Covilhã será segura” garantiu, na Covilhã, Jorge Gorito da empresa MPT que elaborou o projeto. O responsável falava no Salão Nobre na conferência em que foi apresentado o sistema de mobilidade da cidade.
Segundo garantiu, as faixas para ciclistas “não terão qualquer obstáculo físico, mas sinalização horizontal bem visível”. Deixou ainda a garantia de que “no final da obra, o canal útil para a bicicleta, nas avenidas em que será assinalado, não terá menos de 1,40m sendo que nalguns casos poderá ser superior”.
Jorge Gorito apelou ainda “à calma” dos Covilhanenses, uma vez que “o projeto está ainda no início para que possam tirar conclusões”, frisou. Especificou que no caso da rede da Covilhã o projeto contempla “faixas de sinalização da presença de bicicletas na cidade”, uma intervenção no valor de cerca de 300 mil euros, que “não pode ser comparável com projetos “como os que elaboraram recentemente, em que para 10 km de pista ciclável o custo foi de 4 milhões de euros”, o que não quer dizer que “não haja cuidados com a segurança na Covilhã”, garantiu.
O responsável explicou ainda que nas artérias da cidade em que “não é possível garantir a segurança total do ciclista com a colocação de faixa foi decisão excluir essas vias” frisou. Não havendo “faixa de privilégio para ciclistas”, automóveis e bicicletas irão circular na via regendo-se pelas regras de trânsito.
Recordar que a construção da rede ciclável da Covilhã, entre outras, incluiu a reestruturação da rotunda do Operário, localizada no cruzamento da Alameda Europa com a rua Dr. Manuel Castro Martins e a Avenida da ANIL. Este corredor ciclável prolonga-se nos dois sentidos, na Alameda Europa e na Avenida Infante D. Henrique. Nas restantes vias da cidade, a ciclovia “assume a forma de canal partilhado com os veículos automóveis”, em vias de dois sentidos ou vias de sentido único, “onde será colocada sinalização horizontal”.
A rede ciclável faz parte do sistema de mobilidade da cidade que, segundo o caderno de encargos apresentado, engloba ainda a mobilidade suave com trotinetas elétricas, transportes públicos, estacionamento à superfície e subterrâneo, elevadores e funiculares. O processo aguarda parecer da Autoridade da Mobilidade e Transportes para abertura de concurso Público Internacional.