Apelo à “luta” para reivindicar direitos marcou encontro da Inter-reformados

O mote para a intervenção sindical no decorrer do 22º encontro da inter-reformados da União de Sindicatos de Castelo Branco, que decorreu no sábado, no Jardim Público da Covilhã foi dado pelo dirigente nacional da inter-reformados da CGTP, que esteve no local.

Para João Pinto a “atualização de pensões, a alteração das regras de cesso às reformas” para carreiras contributivas longas sem penalização, a “antecipação para profissionais com carreiras de risco e a revisão da legislação para assegurar a atualização anual das pensões” só serão “alcançadas com a luta organizada dos sindicatos da CGTP-IN.

Um tom reivindicativo que continuou no discurso de Luís Garra, coordenador da União dos Sindicatos de Castelo Branco. Afirmou que “o governo que vier agora a ser constituído”, ou aceita as “reivindicações e terá apoio ou caso contrário terá luta”, frisou. O sindicalista alertou ainda para a necessidade de aumentar os salários em Portugal, de que dependem as reformas no futuro e “dar um incremento mais forte”, do que foi feito no passado, no aumento das pensões”.

Garra deixou ainda o aviso de que os sindicatos “não se resignam” com a “conversa da treta”, de que “não há dinheiro para saúde, reformas e para a área social”, mas depois aparece para “alimentar bancos e corruptos”. Uma lógica que será “combatida”, com a confiança de que “assim a vida será melhor”, finalizou.