Resolver o “imbróglio” que envolve o campo de futebol “Maia Campos”, é a prenda que os dirigentes do Grupo Desportivo Teixosense pedem nas celebrações dos 68 anos do clube.
O caso, que envolve a família “Maia Campos” e o clube para decidir sobre a titularidade da infraestrutura, correu nos tribunais durante alguns anos.
A decisão, “que transitou em julgado há mais de 4 anos”, pendeu para o lado da família, mas esta teria de indemnizar o clube pelas benfeitorias realizadas. À nossa reportagem, Carlos Fortunato, atual presidente da direção frisa a “valores de hoje, o clube terá que receber cerca de 100 mil euros ou o campo”.
A sentença nunca foi executada. Carlos Fortunado afirma que “tal não pode continuar” e pede apoio à Junta de Freguesia local e Câmara Municipal, para ter mais “força” na sua reivindicação. Acrescenta que “mesmo que não tenha esse apoio”, irá “acionar todos os mecanismos legais” que tiver ao dispor para “conseguir uma solução final”.
O dirigente frisa que o clube não pode regressar à modalidade sem esta situação resolvida. “Queremos constituir uma escola de futebol certificada para depois termos uma equipa sénior sustentada, mas temos que ter um campo de futebol sintético”, frisa o dirigente. “O Teixoso merece e o concelho precisa” de um campo de futebol, “por isso está na hora de encontrar soluções”, reivindica o presidente.
Avança que a vontade dos sócios é que o campo se mantenha no clube “pelas memórias que representa”, mas se tal não for possível há um plano B para construir um de raiz noutro local. “Há apoios” estatais e comunitários para estas obras, mas a que “só podemos ter acesso se o campo for nosso”, explica o dirigente.
Carlos Fortunato considera que esta é a grande prioridade da sua direção. Depois de ter pago o passivo da coletividade, cerca de 20 mil euros, e realizado obras na sede e nos courts de ténis, resolver “em definitivo” a questão do campo de futebol é a prioridade para o mandato da atual direção do Teixosense que, este sábado, realiza o jantar comemorativo dos 68 anos.