José Rocha foi reconduzido como coordenador regional do STAL por mais 4 anos. A reeleição aconteceu ontem, na Casa Sindical da Covilhã, após a cerimónia de tomada de posse dos novos dirigentes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL).
O sindicalista considera que “este é um mandato com desafios muito grandes”, colocando no topo das prioridades “os aumentos salariais”, porque no setor que o STAL abrange os trabalhadores “empobrecem a trabalhar”, disse à RCC.
Considera que “os baixos salários nos colocam na cauda da Europa” e é essa a “batalha que tem que se travar”. Para o sindicalista “não há “rixa” entre o privado e o público” mas sim entre a classe trabalhadora e o patronato, afirmando que “tanto um como outro estão penalizados por via dos impostos e dos salários”.
Vinca que “há muitas reivindicações para além das questões salariais” mas “quando se apontam 0,3% de aumento se está a dizer ao mundo empresarial que não se aumente ninguém” afirmando que tal “levará os trabalhadores para a rua” numa luta que promete “ser muito forte”.
Em linha com a CGTP José Rocha afirma que, também neste setor, é fundamental o aumento de 90 euros e subir o salário mínimo para 850.
O sindicalista aponta o exemplo de Espanha, onde a proposta é em 4 anos chegar aos 1200 euros de salário mínimo, “muito diferente da proposta deste governo miserabilista que de socialista tem muito pouco” acusou.