Banda da Covilhã quer coreto, monumento à música e nome de rua, nos 150 anos

Transformar a Covilhã na capital da filarmonia, em junho, será um dos pontos altos das comemorações dos 150 anos da Banda da Covilhã, anunciou a instituição durante a assembleia geral de sábado. Trata-se da realização de um festival internacional de bandas, entre 9 e 11 de junho, que trará à cidade cerca de 700 músicos, explicou José Eduardo Cavaco, presidente da Banda. Um coreto no jardim e um monumento à “música e aos músicos do concelho” são outras ambições, disse ainda o dirigente.

O festival contará com uma palestra no dia 9, parada e concerto pelas cerca de 10 bandas participantes no dia 10 de junho e uma iniciativa ambiental no dia 11 especificou o dirigente.

As comemorações destes 150 iniciam-se em março e prolongam-se por um ano, e estarão dividias em pilares, grandes eventos, “em que se incluem muitas das iniciativas da Banda”, envolvimento da cidade e do país, aqui inclui entre outros “a constituição de uma comissão de honra” para a qual já convidou “30 personalidades, entre elas o presidente da república Marcelo Rebelo de Sousa”, e marcos que ficam, salientando neste ponto “a colocação de um coreto no Jardim Público, um “elemento aglutinador”, frisando que já é mais que tempo que ali seja colocado”, disse o presidente da banda.

Outra das reivindicações é a criação de um monumento à música e aos músicos que “o património e riqueza da cidade, ao nível da música, já merecem”, vincou.

A Banda da Covilhã vai também requerer à Câmara Municipal da Covilhã que “o troço da avenida Frei Heitor Pinto junto à sede da banda, mude o nome para Banda da Covilhã. Para estas comemorações a banda tem ainda no programa a gravação do primeiro CD, o lançamento de um livro com a história da coletividade e de um selo comemorativo.

A reunião com os associados serviu também para aprovar, por unanimidade, as contas do ano passado, que espelham um lucro de cerca de 277 euros, o plano e orçamento para este ano e iniciar o processo de “repor o rigor histórico” sobre a fundação da banda, “pelo menos 1870, ano em que a Covilhã foi elevada a cidade”.