USCB: Medidas para interior não resolvem economia frágil e baixo rendimento da população

“Estes programas não respondem ao cerne do problema”. Esta é a posição da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) após o anúncio dos programas “+CO3SO” e “Trabalhar no Interior”. Luís Garra acrescenta que “só depois de conhecidos os detalhes se poderá fazer uma avaliação mais sustentada”, descreve em comunicado enviado à nossa redação.

Para a USCB, o problema do Interior “radica numa economia frágil e no baixo rendimento da população”, situação de que algumas empresas “se servem”. O sindicalista argumenta ainda que medidas que não tenham como objetivo os aumentos dos salários “não produzirão os efeitos desejados”, sendo apenas “panaceias conjunturais”.

Em relação ao programa “Trabalhar no Interior”, a USCB reconhece o seu “valor simbólico” apesar de “não resolver o problema e criar alguma perplexidade para quem decida cá ficar”. No entanto vai “aguardar pelo articulado da medida”, continuando a defender um sistema de redução de custos de contexto, nomeadamente dos transportes, energia, água, infantários e jardins de infância.

A USCB mostra-se crítica ao programa “+CO3SO”, alegando que, com esta medida, “o Estado paga, as empresas recebem e, ainda assim, os problemas não se resolvem”.