O Festival Y recebeu este ano, pela primeira vez, “candidaturas de uma companhia de dança de Londres e outra da Arménia”, o que mostra “que o festival se transformou num meio de dizer que a região está presente no mundo”, congratula-se Rui Sena, presidente da Quarta Parede, na conferência de imprensa de apresentação.
Rui Sena adianta também que tem um convite da Organização Nacional das Artes de França para participar numa “missão artística ao Brasil e à Palestina”, algo que só acontece porque “tanto o festival como a Quarta Parede estão inseridos no meio artístico nacional e internacional”, salienta Rui Sena.
O Festival Y vai contar, este ano, pela primeira vez com o “Em trânsito – Y a caminho do Y – artes performativas para novos públicos”, que tem o objetivo “de formar públicos jovens para o Festival Y” com espetáculos criados “para faixas etárias muito específicas”, explicou Sílvia Pinto Ferreira.
O “Em Trânsito” decorre durante o mês de outubro. Estreia-se a dia 6 com o espetáculo “O cão que corre atrás de mim”. No dia 13 de outubro é apresentado “Antiprincesas – Frida Khalo”. A encerrar, no dia 25, decorre um espetáculo intitulado “Famílias”.
Pela terceira vez, o Festival Y vai contar com o programa “Y Públicos”, que este ano vai contar com o “Laboratório de Artes Performativas Sénior”, que já decorre desde fevereiro no Centro de Ativ’Idades.
O Festival Y estava agendado para começar a 20 de março, no Auditório do Teatro das Beiras, com o concerto de Budda Power Blues, mas este foi adiado para data a definir face ao surto de Covid19. O segundo espetáculo está agendado para 17 de abril, também no Auditório do Teatro das Beiras, com Nerea Martinez a apresentar o espetáculo de dança “Biraka”.