“Propostas de pensos rápidos” é a denominação que o partido
Aliança atribui às propostas “assentes em nada” do Governo para as regiões do
interior e que demonstram “um profundo desconhecimento do país real”, descreve
a Direção Política Distrital desse partido em comunicado.
O partido de centro-direita crítica as medidas de criação de emprego nos
territórios de baixa densidade através da captação de investimento e os
“descontos de quantidade” nas portagens, descrevendo que estas medidas “são o
mesmo que dar um comprimido de paracetamol a quem está contagiado com um
vírus”.
No documento, o Aliança destaca exemplos como “Não há propostas que permitam
vislumbrar um crescimento populacional efetivo na sua relação com o índice de
envelhecimento da população” e critica a “ausência de uma avaliação das
previsões populacionais e de objetivos cruzados entre os municípios”.
O partido salienta ainda que “sempre” defendeu a isenção de portagens para os
residentes e que “sempre” teve a coesão territorial como “políticas de primeira
linha” com a defesa de medidas de “discriminação positiva para todo o
interior”.